Certificados de aforro – Este é o Primeiro Banco a comercializar

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O Banco de Investimento Global (BIG) começará a oferecer certificados de aforro, unindo-se a outras instituições que já oferecem esta opção de poupança, como os CTT, os Espaços Cidadão e a plataforma digital pública AforroNet.

Num comunicado emitido hoje, o IGCP, responsável pela gestão da dívida pública, destaca que este passo representa mais um avanço na expansão da rede de disponibilização dos produtos de poupança do Estado e na melhoria da experiência dos investidores, permitindo a subscrição desses produtos de forma totalmente digital.

Segundo o comunicado, a inclusão dos certificados no BIG é um projeto experimental, cujo contrato foi previamente aprovado pelo Tribunal de Contas.

O IGCP destaca que todas as instituições financeiras ou de pagamento registadas no Banco de Portugal têm a oportunidade de se juntar à rede de distribuição, seguindo um modelo de adesão voluntária e aberta.

A entidade responsável pela colocação de títulos de dívida pública, como os certificados de aforro e as Obrigações do Tesouro, acredita que a“expansão da rede física e o aumento das plataformas digitais resultarão numa significativa melhoria na experiência dos cerca de um milhão de atuais investidores, facilitando a abertura de conta, a subscrição, a consulta e o resgate dos seus produtos de poupança, bem como a gestão das suas carteiras.”

Além disso, este alargamento possibilita o acesso a novos clientes, especialmente através dos Portugueses residentes no estrangeiro.

A série atual de certificados de aforro, conhecida como série F, é uma opção de poupança que requer um investimento mínimo de 100 euros, podendo ser aumentado em múltiplos de 10 euros, e possui um prazo de 15 anos. Os investidores recebem uma remuneração composta pela soma da taxa-base, que varia conforme a Euribor a três meses (com um mínimo de 0% e um máximo de 2,5%), e de um prémio de permanência. Esse prémio começa em 0,25% do segundo ao quinto ano, aumenta para 0,5% entre o quinto e o nono ano, e varia entre 1% e 1,75% entre o décimo primeiro e o décimo quinto ano.

A taxa de juro bruta anual para novas subscrições na série F, em março, foi definida em 2,5%.

Em janeiro, os portugueses tinham um total de 34 mil milhões de euros investidos em certificados de aforro, de acordo com os dados estatísticos fornecidos pelo IGCP.

 

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